terça-feira, 27 de setembro de 2016

Na Índia, YouTube lança app para assistir vídeos offline

Ainda não disponível no Brasil, YouTube Go deixará usuários baixar vídeos para assisti-los quando a conexão de internet estiver ruim



O YouTube lançou nesta terça-feira, 27, um app para resolver os problemas de quem quer assistir vídeos, mas está sem internet. Disponível por enquanto apenas na Índia, o YouTube Go é um app que permite ao usuário baixar vídeos da plataforma quando estiver em uma rede Wi-Fi ou com uma conexão 3G poderosa. Assim, será possível assistir o vídeo a qualquer momento, mesmo quando o usuário estiver desconectado. 
Chamado de YouTube Go, o novo serviço da plataforma de vídeos — que ainda não tem data de lançamento prevista no Brasil – permite baixar conteúdos do site com qualidade variável, de acordo com o que for da preferência e da potência da internet do usuário. Ou seja: se você quiser um download do vídeo mais rápido, basta colocar uma qualidade mais baixa. Se não estiver com pressa, entretanto, pode baixar com qualidade alta.  Além disso, será possível compartilhar vídeos com amigos mesmo sem conexão e antes do download um GIF será exibido para o usuário  ter uma ideia do que tem no vídeo. 
Apesar destas novas liberdades, o YouTube Go, obviamente,  permitirá apenas a reprodução dos vídeos dentro da própria plataforma. Ou seja: não será possível baixar o vídeo no celular.
Por enquanto, o YouTube Go está disponível apenas na Índia, mas deverá chegar em outros países a partir de 2017. "Gradualmente, iremos expandir o Go para mais lugares ao longo dos próximos meses", disse Wright. "Queremos saber a opinião de usuários para aprimorarmos o produto antes de lançá-lo amplamente no início do próximo ano."

Por Redação Link - O Estado de S.Paulo

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Pesquisadores do MIT desenvolvem tecnologia que digitaliza livros fechados

Uma nova tecnologia desenvolvida por pesquisadores do MIT promete revolucionar a maneira de digitalizar documentos e livros para o formato digital. 



Publicado na revista Nature Communications, a tecnologia propõe que livros possam ser digitalizados sem precisar escanear página por página, bastando inserir qualquer livro fechado para que o processo seja feito. Caso a tecnologia seja aperfeiçoada, ela poderá agilizar o trabalho de bibliotecas, por exemplo. A maneira de conseguir uma versão digital de documentos e livros se tornará muito mais fácil e rápida. No vídeo abaixo você pode verificar com mais detalhes como a tecnologia desenvolvida no MIT funciona: https://www.youtube.com/watch?v=6i25SuJzb0A

O processo utiliza radiação tetrahertz, que é absorvida pelo papel e tinta de uma maneira diferente. A câmera é tão precisamente ajustada que os pesquisadores conseguem detectar a diferença entre uma página e outra, apesar de haver apenas 20 micrômetros de ar entre cada uma. As páginas digitalizadas são lidas através de softwares ajustados para o processamento da imagem gerada. Ainda há um longo caminho a ser percorrido. Neste momento, a tecnologia permite a leitura de apenas 9 páginas agrupadas. Mas, novas pesquisas poderiam maximizar este número, tornando os resultados surpreendentes, principalmente para arquivistas e bibliotecários. Com a nova tecnologia, será possível obter acesso a livros restritos e antigos através de uma cópia digital e também agilizar consideravelmente o tempo de digitalização de documentos.


Via TNW, Nature Communications

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Google será concorrente do Uber com app para compartilhar viagens

De acordo com o 'The Wall Street Journal', o Google deverá lançar um aplicativo que compartilhará viagens por meio do Waze


Mais um concorrente do Uber está surgindo — e, desta vez, vem de uma empresa ainda mais forte: o Google está planejando lançar um aplicativo próprio para compartilhar viagens. A iniciativa, que foi divulgada nesta terça-feira, 30, pelo The Wall Street Journal,deverá colocar ainda mais rivalidade no mercado de compartilhamento de viagens, que já conta com apps como Lyft, Cabify, Uber e o chinês Didi Chuxing..
Segundo o jornal norte-americano, a empresa iniciou em maio um projeto piloto nos arredores de sua sede na Califórnia que permite que funcionários de certas companhias utilizem o aplicativo de navegação Waze para compartilhar viagens de carro.
O Google, ainda neste ano, começará a oferecer esse serviço em toda as áreas de San Francisco. Caso seja bem-sucedida, a empresa deverá expandir a iniciativa para outras cidades dos Estados Unidos e, até mesmo, para outros países, segundo uma fonte anônima citada pelo jornal.
Ao contrário do Uber e de outros aplicativos, como o Lyft, que funcionam em grande parte como um serviço de táxi, esta iniciativa do Google busca conectar unicamente motoristas que vão na mesma direção que outra pessoa também pretende ir, segundo essa mesma fonte.
Para isso, a empresa planeja que as tarifas sejam o suficientemente baixas para dissuadir os motoristas de operarem como taxistas.
O Waze, aplicativo que o Google adquiriu em 2013, foca atualmente na navegação por estrada, com a particularidade de atualizar informações sobre acidentes e outros fatos por intermédio de mensagens dos usuários.
Em Israel, país de nascimento do Waze, a empresa já oferece de forma bastante generalizada a opção de compartilhar um veículo.
Segundo o jornal, Google e Uber se veem cada vez mais como rivais, apesar de no passado terem colaborado e o gigante da internet ter investido cerca de US$ 258 milhões no aplicativo de transporte. 
Por Agências - EFE

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Obama quer criar visto especial para empreendedores de startups

Ideia é facilitar a entrada nos Estados Unidos de imigrantes com projetos de empresas pré-operacionais ou anteriormente validadas.



Antes de deixar a Casa Branca, Barack Obama planeja criar uma nova modalidade de visto para empreendedores estrangeiros no país. Com caráter temporário, de até cinco anos de duração, o programa tem como objetivo atrair criadores de startups com planos para novos negócios ou a intenção de expandir projetos já em operação para os Estados Unidos.

Segundo reportagem publicada na revista norte-americana Wired, Obama tem intenção de aprovar e lançar o projeto antes do término de seu mandato, neste ano. Inicialmente, um visto de dois anos deverá ser concedido para os imigrantes que conseguirem provar a viabilidade de seu empreendimento para o governo. A licença pode ser estendida por mais três anos caso a startup ganhe prêmios ou levante investimentos no período.

“Imigrantes empreendedores sempre fizeram contribuições excepcionais para a economia dos Estados Unidos, principalmente nas comunidades espalhadas pelo país. Imigrantes ajudaram a começar nada menos que um de cada quatro novos empreendimentos e startups dos EUA, e a grande maioria das startups de tecnologia, sediadas no Vale do Silício”, escreveu o perfil oficial da Casa Branca na plataforma de publicações Medium.

Segundo o projeto podem se candidatar ao visto especial todos os sócios com até 15% de participação nas startups, pré operacionais ou já anteriormente validadas.

Se aprovada, a medida é tida como bem-vinda por empresas como Google e Facebook que reclamam das dificuldades de acesso de empreendedores no principal ecossistema do ramo em todo mundo.


Fonte: Renato Jakitas – O Estado de S. Paulo