A versatilidade dos smartphones que vem executando mais funções a cada dia podem ser os grandes culpados para a queda na venda de GPS no Brasil.
De janeiro a abril desse ano, as vendas dos aparelhos de GPS caíram 63,6%, para 85 mil unidades, em comparação ao período de 2014. Um balde de água fria para a indústria, que atingiu o seu ápice de vendas em 2013, quase quatro vezes maior do que cinco anos antes. Apenas um ano depois, em 2014, as vendas recuaram 57,5% , para 493 mil unidades.
Competindo com aplicativos gratuitos e muito utilizados em vários países como o Google Maps e Waze, as empresas que Multilaser, Garmin, TomTom e Aquarius, que fornecem o aparelho no mercado nacional, lutam para se reinventar, com a criação de aplicativos próprios para o aparelho, como a holandesa TomTom, que oferece duas versões, gratuita e paga para o seu aplicativo e oferece 75 km de uso gratuitos ao usuários. Já a Garmin preferiu vender para as montadoras, como Volvo e Toyota. E até decidiram supervalorizar seus produtos para destacá-los, como fez as empresas Garmin e TomTom.
Algumas empresas porém, ainda não sofraram os efeitos da concorrência com os celulares ou crise econômica, como a Navitel, que chegou ao Brasil em 2014.
Valor Econômico.
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