O avanço da
internet móvel traz oportunidades e desafios para empresas e consumidores.
A
conectividade tem trazido oportunidades para os negócios e criando também
mudanças consideráveis na forma como os serviços são prestados através de
usuários on-line que usam e avaliam produtos. Com 282 milhões de celulares
ativos só no Brasil, a estrutura dos serviços está mudando.
A startup
brasileira MGov é um exemplo de negócio que surgiu com a mobilidade: um projeto
da empresa foi a captura de dados e envio de informações para quatro mil
famílias que sofrem com a seca no sertão do Ceará. Por meio de ligações
telefônicas automáticas realizadas por unidades de resposta audível (URAs),
que são programados para obter respostas e disseminar informações, os
equipamentos substituem os pesquisadores no campo.
Esse serviço
móvel permitiu compreender os impactos econômicos da estiagem e ainda enviar
informações sobre o clima e serviços financeiros para essas famílias. O avanço
da rede de telefonia celular permitiu a startup aproximar comunidades dos
serviços públicos e ao mesmo tempo avaliá-los, o que reduz os gastos com
entrevistas em 50%.
É cada vez
maior a redução de custos operacionais com a oferta de aplicativos para
autosserviço e as empresas ainda coletam informações sobre os usuários. E o
acesso a essas informações causa um rompimento com os modelos de negócios: as
empresas passam a conhecer melhor seus clientes e direcionam as ações de
marketing e vídeos de propaganda.
Quando um
consumidor acessa a rede sem fio oferecida gratuitamente no ônibus, por
exemplo, e se é usuário habitual da linha de transporte, está enviando
informações sobre o que gosta e assim recebe entretenimento direcionado. Isso,
é claro, pode ser considerado invasão de privacidade, o que não incomoda a
todos.
Além da
preocupação com a privacidade dos consumidores, as empresas têm outro desafio:
com a velocidade da informação, alguém utiliza o serviço, compra um produto,
avalia e compartilha as impressões imediatamente, de onde estiver. E isso exige novas formas de resposta aos
consumidores.
E o governo
não fica de fora dessa demanda causada pela conectividade: surge então a
necessidade de regulamentar esses novos serviços. O Uber é um exemplo de
aplicativo que facilita a vida de usuários e estabeleceu novos padrões para o
uso de táxis. Polêmicas à parte, a questão desse e de outros serviços é a de
avaliar os novos modelos de negócios e melhorar o que chega ao consumidor
final.
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